Leiam texto sobre Plínio Marcos aqui.

sábado, 4 de setembro de 2010

Confete


O espetáculo (O Primeiro Dia Depois de Tudo) discute a falta de humanidade do homem contemporâneo, através de um texto potente e plural, que passeia com desenvoltura entre o poético, o concreto, o abstrato, o narrativo e o trivial. A direção privilegia o trabalho (primoroso) de atuação do casal de atores. Imóvel e de olhos vidrados, a dupla apóia-se apenas na voz para ressaltar que debaixo das cascas endurecidas a carne ainda pulsa. E como pulsa.

Gabriela Mellão, editora de teatro e crítica da Revista Bravo!, espectadora essencial.

"Leo, eu amei, gostei muito mesmo, que trabalho bonito..."

Luci Macedo, atriz, espectadora essencial.

Um desafio. Espetáculo sem gordura de luz, de cenário, atuações enxutas. O início e o fim sensorialmente perfeitos. Trânsito tenso e denso entre ficção, cotidiano palpável e o esgarçamento de construções que começam a se estabilizar.

Gal Oppido, poeta da fotografia, espectador especial.

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