Foto de Kity Feo.
Tomássemos o último avião e a boca do céu quase fechasse. Viajássemos assim no sorriso que restasse das trevas dos últimos dias. Aonde iríamos, meu amor? Cruzássemos o topo da cruz elétrica ou parasse assim para sempre nosso aeroplano. Para sempre assim nossos planos, flutuando plenos entre o pior de nós e o que voasse. Sem que tais vapores escuros nos tocassem, em vôo suspenso, em repouso eterno.
Nunca pousássemos nos dentes das fumaças.
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