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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Famoso

Leo Lama em foto de Edu Campos. Minha escrita é miha arma a serviço do Espírito.

Na alta Idade Média, período no qual a sociedade ainda não estava corrompida por religiosidades moralistas e decadentes ou por materialismos egocêntricos, o povo falava uma linguagem simbólica e elevada, e o Espírito era o centro da busca de um ser humano de alma nobre. Nessa época, aquele que mais representava esse ideal de nobreza era o cavaleiro. Tal figura tinha dois objetivos na vida, o primeiro era servir a uma Dama, que representava Deus e o segundo era ser famoso. Sim, mas não a qualquer preço, não por sua aparência física, por algum escândalo, ou por uma jogada de marketing. O cavaleiro queria ser famoso pelos seus atos, pelos seus feitos, por sua obra enquanto atividade servidora dos outros, da humanidade, da ética, das virtudes, das Leis Divinas. Assim se pautava a conduta de tal homem. Assim sua fama o precedia nos lugares, assim ele era conhecido e respeitado e admirado como um modelo, um protótipo de bondade e justiça no qual se podia espelhar.

Pensando nisso é que quero ser minha própria grife e quero torná-la conhecida por uma busca de perfeição e harmonia. Escrever para servir aos outros, ao mais elevado, ao Espírito. Me tornar famoso por meus atos, por minha nobreza, por idéias claras e criatividade altruísta e capacidade de escolher e proporcionar sempre o melhor. Devemos ser positivos e otimistas o tempo todo, assim eu penso, criticamente. Querer aparecer é feio, tacanho, é personalismo tolo e exibicionismo barato, mas querer fazer aparecer o melhor do ser humano em si, eis o que é fama.